4 de jun. de 2013

Hate That I Love You - Jazzy

"Sinto-me em uma jaula, e mesmo sem grades não consigo fugir"
- Capitulo 5 -

sai da biblioteca e sentei no corredor encostada na parede, vi uma garotinha aparecer no corredor e me olhar, ela caminhou até mim e se pôs no meio da minhas pernas tocando meu rosto com a pequena mãozinha.

por quê tá chorando?

perguntou com a tipica vozinha de criança.

não é nada pequena -sussurrei levantando-
mais se você chorar eu choro também. -sussurrou com os olhinhos lacrimejando-

Justin apareceu no corredor, olhou pra mim depois pra pequena e fechou as mãos em punho.

o que fez com ela? -gritou pegando a pequena no colo-
na-nada -falei assustada-
Jus, por quê ela tá chorando? eu não quero que ela chore -falou a pequena no colo de Justin também chorando- abraça ela Jus, mamãe sempre para de chorar quando você abraça ela.
Jazzy, não..
mais -soluça- ela tá chorando.

tentei parar de chorar,  mais com a cena e meu emocional abalado tá difícil.

tudo bem -suspira- eu abraço ela Jazzy.

Justin a colocou no chão e caminhou até mim com receio, suspirou me olhando e me puxou envolvendo-me com seus braços fortes, suspirei molhando sua blusa com minhas lágrimas e enlacei sua cintura também o abraçando.
como posso me sentir segura nos braços do homem que a alguns minutos atrás me bateu?
ele se afastou devagar e me olhou nos olhos.

pare de chorar ruivinha -sussurrou-

como negar?
enxuguei minhas lágrimas e sorri pra pequena que olhava a tudo sorrindo.

vamos Jazzy, vamos tomar sorvete. 

ambos saíram e eu sorri de canto

...

Claro sua idiota, ele vai responder "to aqui na cozinha fazendo um lanchinho pra depois decepar sua cabeça".

gritei com a garota do filme, por que em todo filme de terror a idiota pergunta "tem alguém ai"?
como se o assassino fosse realmente responder...

ouvi um choro infantil vindo do andar de cima, levantei do sofá rapidamente e subi as escadas correndo, segui o choro parando em frente a porta do quarto que é meu e de Justin, abri a porta e arregalei os olhos ao ver a cena.
Justin sentado com Jazzy deitada no colo dele com a barriga pra baixo, o vestidinho levantado e a calcinha até o joelhos enquanto ele batia na bundinha dela que já se encontra vermelha.
o ódio me subiu todo o corpo e eu caminhei predadoramente em direção a eles, como uma cobra prestes a atacar, com toda força desferi um soco de direita em seu rosto fazendo-o cair desacordado na cama, peguei Jazzy que se agarrou a mim chorando dizendo está sentindo dor, seu pequeno bracinho com uma marca roxa, os 5 dedos de Justin perfeitamente marcados no braço dela.
desci as escadas em desespero sem saber o que fazer pra acalmá-la

Ryan, Ryan... -gritei-

ele entrou, acho que estava lá fora.

o que fo.. Jazzy? o que aconteceu com ela?
Justin, Justin bateu nela e eu não sei o que fazer pra calmá-la.
como assim Justin bateu nela? ele nunca se quer levantou a voz pra ela, como pode ter batido?
eu não sei.
onde ele está?
bom.. eu meio que dei um soco nele e deixei ele desacordado.
ele vai matar você quando acordar.
eu não me importo, ele estava batendo nela, o que queria que eu fizesse?
tudo bem, tudo bem, vai deitar com ela no sofá, quem sabe ela se acalma.
e você vai pra onde?
preciso resolver umas coisas pro Justin.
certo.

Ryan saiu novamente e eu caminhei até a sala deitando no sofá, coloquei ela na minha frente ficando assim de conchinha, fiquei acariciando o bracinho dela até seu choro sessar e aos poucos ela pegar no sono, beijei sua cabeça e fechei os olhos também pegando no sono...

[ .... ] 

abri meus olhos contra minha vontade ouvindo gritos, levantei com cuidado pra não acordar Jazzy e sai da sala encontrando Ryan descendo as escadas.

de quem são esses gritos? -perguntei esfregando os olhos-
Justin.
como assim do Justin? o que tá acontecendo?
o pai de Justin veio buscar a Jazzy, quando ele viu o que aconteceu tive que dizer a verdade, não teria como mentir com as 5 marcas de dedos no braço dela, ele ficou furioso e foi falar com o Justin e agora o está castigando.
como? -sussurrei ouvindo mais um grito-
ele.. ele está batendo nele com um chicote.

arregalei meus olhos e tentei subir as escadas mais Ryan agarrou meu braço me impedindo.

me solta Ryan -gritei-
não, não vou te deixar ir lá, ele vai matar você, eu também queria ajudá-lo mais ninguém que tenha o juízo certo se mete em uma briga do Justin e do pai dele.
eu não me importo, eu vou ajudá-lo.
não vai Konan.
você não decide isso, eu decido.

ele suspirou e me soltou, subi as escadas correndo seguindo o som de mais um grito, estou furiosa por ele ter feito os caras me estuprarem, por ter batido na Jazzy, porém , por algum motivo ainda desconhecido não consigo deixá-lo sofrer, ainda não sei o que vou fazer, só sei que vou.

empurrei a porta, um escritório foi o que eu encontrei, Justin sendo segurado por 2 brutamontes, sem camisa com 5 marcas de chicote na barrigas, essas sangrando sem parar, um homem muito parecido com Justin segurando um chicote, sem pensar corri e me joguei na frente de Justin agarrando-me ao seu pescoço.

Saia daqui sua vadia, isso aqui não é da sua conta.

gritou o cara, pai de Justin com a voz irritada.

bata em mim, eu apanho no lugar dele.
que seja.

minha blusa foi arrancada do meu corpo com violência e em seguida senti o chicote bater com força contra minha pele nua, mordi meu lábio inferior com força pra não soltar nem um gemido de dor, não darei essa satisfação a ele.
levantei meu rosto que estava na curva do pescoço de Justin e o olhei nos olhos.

por quê está fazendo isso? -perguntou sussurrando preocupado-

preocupado?

não sei -responde e em seguida desmaiei-

Narração: Justin Bieber

porra, o quão difícil pode ser demostrar o sentimento por alguém? 
acho que quando se trata de mim é mais difícil demostrar um sentimento do que aprender latim.
e agora? konan está no quarto, na cama dormindo depois de eu ter feito Chaz chamar o mesmo médico de antes, ele atendeu a ela e depois a mim, e aqui estou na cozinha tentando cozinhar algo e falhando miseravelmente, ok, eu não tenho dotes culinários, peguei um doritos no armário e uma coca na geladeira e coloquei em uma bandeja depois subi as escadas, entrei no quarto encontrando-a ainda dormindo e sorri de canto , coloquei a bandeja no canto da cama e sentei olhando-a.
mesmo depois do que fiz ela me protegeu, tendo coragem o suficiente pra ir contra o homem que nem eu mesmo tenho coragem de enfrentar, a acordei, ela abriu os olhos preguiçosamente e me olhou um pouco confusa.

lembra do que aconteceu?
mais ou menos -respondeu com a voz rouca-
melhor assim. -entreguei a bandeja a ela-
obrigado.
eu que te agradeço, indo contra todos os meus conceitos... obrigado por me ajudar, e desculpe pelo que eu fiz, pelo que faço de errado desde que chegou aqui.
tudo bem -cora-
posso te beijar? -fui direto-
não.
sério?
não -rir-

ri também e me aproximei dela a beijando.



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