15 de mai. de 2013

Hate That I Love You - Minha propriedade

"Calma. é aos poucos que a vida vai dando certo"
- Capitulo 1 -


Entrei em casa.. se é que se pode chamar esse lixo de casa, uma pequena sala, uma pequena cozinha, um banheiro e um quarto que eu divido com a minha mãe, tudo minusculo..

Joguei minha mochila no chão e caminhei até minha mãe jogada no sofá.

Oh mãe, acorda - a balancei-  acorda mulher, isso não é mais hora de dormir - a balancei com força-  ACORDA 

gritei e nada. a puxei com força e acabei fazendo-a rolar pelo sofá e cair no chão.

Mais que merda.. -peguei um bilhete que se encontra em cima do sofá e que estava em baixo dela e comecei a ler-

Oi querida, se você está lendo isso é por quê eu provavelmente já estou morta, eu  sabia que isso poderia acontecer mais não resisti, e como me disseram, a droga é forte, mais antes de morrer tive tempo pra escrever esse bilhete, quero dizer que.. agora você tem um dono.. te amo tá.

mais que merda é essa, reli o bilhete várias vezes apenas pra ter certeza do que li, mais que bosta de dono o quê? agora eu sou propriedade pra ter dono?
me abaixei perto dela e verifiquei seu pulso e seu coração, e sim, ela morreu, prestei uma melhor atenção a sala , e Oh, vejam só, 10 seringas vazias, Vadia, fez bem mesmo ter morrido, dá a filha pros outros assim, sem me falar nada, bufei chutando-a pro lado e caminhei até o minusculo quarto, peguei todas as minhas roupas, que bom.. são poucas, e levei até a sala, joguei-as em cima do sofá, desocupei minha mochila e joguei tudo dentro, sai trancando a porta , vou caminhar sem rumo, vamos ver onde o caminho me leva...

e agora? agora me encontro em uma estrada de areia totalmente deserta, cercada por arvores de um lado e de outro, mais quem liga? uma hora eu chego em algum lugar.
ouvi um barulho de carro e me virei vendo um carro preto bem devagar, quase parando ao meu lado, dei de ombros e continuei  a andar, o vidro do carro foi descendo bem devagar até revelar 2 caras.

Ei gatinha, quer carona? - perguntou o que se encontra ao lado do que dirige- 
Se eu quisesse carona teria pedido -respondi mal humorada-
a gatinha é arisca Chaz - provocou o "motorista"- 
É sim Christian, mais é assim que eu gosto - respondeu rindo-

voltei a olhar pra frente , já que por alguns segundos dei atenção aos dois idiotas. 
o carro parou e eu apressei um pouco o passo.

Você vem com a gente -falou autoritário o que agora eu sei que se chama Christian- 
E por quê eu deveria? -ergui uma sobrancelha- 
Por quê seu dono nos mandou te buscar -parei na hora e virei encarando o que agora sei ser Chaz- 
Certo, mais antes posso fazer uma pergunta? 
fala -me respondeu Christian-
é certo um balão voar tão baixo enquanto pega fogo?

apontei na direção atrás deles e os dois idiotas olharam, aproveitei a distração e chutei o meio das pernas dos dois fazendo-os caírem de joelhos no chão com as mãos entre as pernas, ri e sem perder tempo corri dobrando uma curva logo a frente de onde eu me encontrava a pouco, eles estão de carro, eu estou a pé, fazendo assim uma grande desvantagem pra mim, eles irão me pegar por serem mais rápidos no carro, então...
entrei no lado direito da estrada, o que eu realmente não esperei é que fosse um barranco, a mochila voou do meu braço enganchando no pé de uma arvore e eu desci rolando, bati com tudo em uma pedra que foi a única coisa que me impediu de continuar rolando, senti meu olhos pesarem , as árvores transformaram-se em borrões...

Narração: Justin Bieber

Inúteis, dois inúteis é isso que vocês são -gritei irritado- como? como vocês podem ter apanhado pra uma garota? UMA GAROTA? seus dois retardados idiotas, pra que serve músculos pra dois cabeças ocas?
Ela é esperta Justin - falou Chaz tentando se redimir -
ela não é esperta, vocês dois que são jumentos de mais -bufei-
mais Justin...
cala a boca -interrompi Chris, peguei um papel e uma caneta e joguei pra Chaz - anota o local que vocês estavam, eu mesma vou pegá-la.

Chaz anotou e me entregou o papel, conheço essa estrada como a palma da minha mão, já joguei muitos cadáveres lá, joguei o papel no chão, já que conheço tudo não preciso dele.
"será que tenho que fazer tudo sozinho?"
murmurei dando partida no meu carro e indo pra tal estrada o mais rápido possível...

Percorri a estrada de uma ponta a outra e nada da garota, ela não pode ter sumido desse jeito, será que ela foi abduzida? é, deve ter sido isso.
"a para de ser idiota Justin, tá pegando a burrice daqueles dois jumentos?"
briguei comigo mesmo e notei que estou ficando maluco, é.

parei o carro em cima das marcas dos pneus do carro de Chaz e desci, olhei no chão e vi as pegadas da garota, como os dois idiotas não a encontraram mesmo tendo pegadas no chão? segui as pegadas que pararam entrando pras árvores , abri um pouco o caminho com as mãos e vi a garota embaixo, caída e encostada em uma pedra, um arranhão na perna e outro na testa, tudo superficial.
peguei a mochila que com certeza é dela, estava presa em uma árvore, joguei a mochila dentro do meu carro e peguei uma corda, desci com cuidado até onde a garota encontra-se, não tem como subir com ela nos braços pelo barranco, se fizer isso nós dois caímos, amarrei a corda abaixo dos braços dela, na verdade, abaixo dos seios, segurei um ponta da corda e subi ficando perto do meu carro, o plano?
puxá-la até aqui em cima sem machucá-la , OK, essa parte deu errado, por quê bati a cabeça dela uma ou duas vezes puxando-a, agora já perto a puxei com minhas mãos, tirei a corda jogando a mesma fora e peguei a garota jogando-a de qualquer jeito no banco de trás do meu carro, é mesmo linda, tanto quanto a mãe dela disse, Konan, eu gosto do nome dela.
dei a volta no carro e entrei no banco do motorista dando partida...

Narração: Konan Stone

Abri meus olhos fechando-os no mesmo instante, arderam com a luz forte , abri os olhos bem devagar pra acostumá-los a claridade, passei as costas das mãos pelos mesmos e olhei ao redor, um quarto? como vim parar aqui? coisa de fantasma, é, deve ter sido isso.
"pare de idiotice Konan."
briguei comigo mesma. prestei atenção no local e Uol, ao lado direito da cama que estou tem duas portas, a frente da cama, uma enorme televisão, abaixo da TV um vídeo game e um DVD, do lado esquerdo da cama que fica bem no meio do quarto, uma janela que pega toda a parede, abaixo dela um sofá que alcança toda a extensão da janela, ao lado da cama um tapete branco felpudo, na cama, lençóis de seda, todos entre o preto e branco, na verdade, tudo no quarto a revertido entre o preto e o branco, na minha opinião, bom gosto.
levantei caminhando até a enorme janela que encontra-se aberta e olhei pra baixo, uma enorme piscina, e eu? me encontro em uma luxuosa mansão, ao redor dela? nada além de árvores.

Que bom que acordou -ouvi um voz rouca- 

me virei seguindo a voz e Óh Deus o que é isso? eu acho que vou morrer e oh meu Deus, oh meu Deus.
"acalme-se Konan, acalme-se, não o ataque, não o empurre contra a cama pra estuprá-lo" pensei
ali, parado na porta do quarto tem um cara, mais não só um cara, e sim O cara.
traja uma camiseta branca extremamente colada ao corpo , dando assim, destaque aos músculos perfeitos, calça gasta caindo e deixando a amostra a barra da cueca, um all Star preto dando contraste com a sua pele branca, o braço esquerdo quase todo fechado em tatuagens, uma corrente de ouro com uma cruz como pingente, os cabelos arrepiados , os olhos cor de mel contrastando com o cabelo, e na boca? na boca um sorrisinho de canto, mais sexy aos meus olhos do que deveria ser, acho que vou ter um orgasmo.
senti algo quente descer pelo meu nariz quase chegando a minha boca, levei meus dedo e os olhei, sangue, sangue? 
que tipo de idiota tem uma hemorragia nasal só em olhar um cara? eu lhe respondo, eu sou a tipo de idiota, mais cá entre nós, como não ter? o cara é gostoso pra caralho, é inevitável olhar pra ele e não ter uma hemorragia nasal seguida de um orgasmo, e não, não é exagero.

ouvi a risada dele enquanto entrava na segunda porta que tinha do lado direito do quarto, voltou com um pedaço de papel higiênico nas mãos e me entregou, sentei na cama e levei o papel ao meu nariz  limpando-o.

o que eu faço aqui? quem me trouxe? - perguntei evitando olhá-lo e me recuperando-
eu te trouxe -proferiu com a voz rouca e Óh céus, pare com isso cara- 
e por quê? -perguntei -
agora você é minha propriedade -falou com aquele sorrisinho sexy no canto da boca e Oh céus, assim ele me mata-
como é que é? -quero ter certeza do que ouvi- 
Sua mãe deu você pra mim pra quitar uma divida que ela me devia.
Aquela vadia, vagabunda, quem ela pensa que é pra me dar assim pros outros? prostituta de áraque, fez bem ter morrido. -gritei irritada- 
calma ruivinha. 

sussurrou com a voz rouca e o maldito sorrisinho sexy no canto da boca, senti meu nariz começar a sangrar novamente e ele riu, caminhou até o que parece ser o banheiro e voltou com outro pedaço de papel higiênico e me entregou.
levei o mesmo ao meu nariz e ele riu de novo.

tem que parar com isso -senta ao meu lado-
com o quê? - me fiz de desentendida- 
de sangrar toda vez que eu sorrio pra você -sorri-

respirei fundo pra não ter outra hemorragia nasal, o vadio tem razão, tenho que parar com isso, se continuar meu posso de sangue vai secar, isso existe?
fechei os olhos e me deitei na cama, até sentir algo pesado sobre mim, abri os olhos e vi o gostoso me olhar com cara de safado.

Sou Justin -sussurrou, que álito gostoso, acho que vou estuprar ele, ou o contrário- 
bom pra você - sussurrei também-
-rir- vamos brincar?
brinca sozinho -falei séria- depois compro um carrinho pra você -zombei- 
prefiro brincar com você boneca -deu enfase ao boneca- 

seus lábios foram ao meu pescoço e sua mão a minha bunda, não, não, isso não vai acontecer, empurrei ele com força fazendo-o cair sentado na cama.

não, por favor não, eu sou virgem, não quero perder minha vingindade assim, não faça nada comigo por favor, por favor -pedi em desespero chorando- por favor, por favor.
-bufa- tá bom ruivinha, eu não faço nada, agora -sussurrou me roubando um selinho e saindo do quarto-

limpei as lágrimas rindo, otário, não acredito que ele caiu nessa, que mané virgem o quê, perdi quando tinha 15 anos.
Ruivinha, me arrepiei quando ele sussurrou isso.
deitei na cama macia e me cobri com os lençóis de seda me sentindo no céu, fechei os olhos e peguei no sono...



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E ai, qual o veredito para o primeiro Cap?
Flawless Dreams, só por quê você pediu de um jeito muito fofo eu abro uma vaga, só colocar meu blog no seu primeiro que eu faço o mesmo depois, só avisar aqui quando colocar lá.